terça-feira, 2 de novembro de 2010

Os primórdios do Rock & Roll no Brasil

A história do rock no Brasil é muito parecida com as dos outros países, exceto Estados Unidos, onde ele nasceu e Inglaterra onde de certa forma, o skiffle assimilou a seu jeito e de forma mais rápida a nova linguagem musical.
Em meio aos conturbados anos 50, perda da Copa do Mundo em pleno Maracanã (1950), morte de Getúlio Vargas (1954), fabricação do primeiro fusquinha (em 1950 foi importado o primeiro e em 1959 o nacional custava 59.750 cruzeiros uma fortuna como
um prenúncio de que o Brasil era o país do futuro), morte de Carmem Miranda (1955) os delírios arquitetônicos de Oscar Niemeyer e a loucura de Juscelino Kubitschek que viria a ser presidente em 31/01/1956 e construiria Brasília. Reinava a bossa nova o pop da vez.
A revista O Cruzeiro, a Revista do Rádio e as Seleções do Reader’s Digest mostravam o rock com sua crueza (guitarras berrando imorais, pianos ensandecidos sendo tocados com os pés, voz e pélvis em sintonia, saxofones ensandecidos, teatros arrasados pelas platéias dançantes) para uma nação estupefata dividida entre adultos repressores e jovens loucos, ansiosos pela liberdade e igualdade e excitação que só o Rock&Roll proporciona, era a trilha sonora da década e talvez do século. Em 1956 ao assumir a presidência JK (como veio a ser conhecido Juscelino Kubitschek, seu slogan era “50 anos em 5″),


a urgência disto se fez notar: uma capital (Brasília) foi construída em 3 anos, a indústria siderúrgica e automobilística nacional foi implantada, Luz Del Fuego inaugurava a primeira praia de nudismo brazuca e estreava o filme Rock Around The Clock (No Balanço das Horas) que além da música título emplacou Only You e See you Latter Alligator nas paradas de sucesso.
Na sua esteira veio The Wild One (rebatizado como O Selvagem) protagonizado por Marlon Brando e Rebel Without a Cause (Juventude Transviada) com James Dean, Natalie Wood e Sal Mineo. Tempos confusos de contrastes. DKW Vemag (motor dois tempos) primeiro carro 4 portas fabricado no Brasil e Volkswagen 1200 cc,sonhos apaixonados de jovens com as baladas de Nat King Cole dos Anos Dourados e sonhos rebeldes de
gangues de motocicletas em seus tenis, camisetas e casacos de couro. Transição, os terninhos, saias rodadas, meias de seda cedendo lugar a costeletas, topetes, jeans
apertadinhos, tenis Conga, rabo de cavalo, goma de mascar Ping Pong.
O rock chegou de mansinho, mas chegou para ficar. Ninguém da mídia da época havia apostado no gênero, com exceção de obscuros disk-jóckeis como excentricidade e curiosidade, ninguém acreditava que aquela música barulhenta pudesse ser de alguma importância no pop futuro,

mas foi como um vírus, uma epidemia, assolou o país inteiro e de norte e a sul os ouvintes estavam pedindo Bill Halley, Elvis,
Little Richard, The Killer, Ray Charles etc. As gravadoras logo lançaram discos (porque não aproveitar e faturara algum com aquele modismo como tinha sido com a rumba, o suingue ou o beguine). Importante é lembrar que a velocidade do som com que as coisas se difundiam naquela época era muito diferente da atual velocidade da luz da Internet/redes Mundiais de Tv etc, tudo era muito lento.

Ao chegar em terras brasileiras, diante da inexperiência dos jovens frente ao ritmo novo, aos instrumentos e, mesmo, à falta de espaço social para a juventude, o rock and roll foi absorvido inicialmente pelas orquestras de jazz, e pelos cantores tradicionais, responsáveis pelos primeiros hits do novo gênero.
Nora Ney
Assim, Nora Ney, uma cantora de boleros e samba canção, gravou o primeiro rock – Rock Around the Clock (em inglês / 24 de outubro 1955). A escolha de Nora Ney para interpretar “Rock Around The Clock”, além de suas qualidades vocais, foi o fato dela ter familiaridade com a língua inglesa, ou seja, uma boa dicção. Com a música “Ciuminho” no “lado b”, este foi o único registro de rock da cantora que, em 1961, ironicamente gravou “Cansei de Rock”, encerrando sua aventura passageira pelo nascente gênero musical.

Em dezembro do mesmo ano, tentando correr atrás do prejuízo, a gravadora Odeon lançou uma versão em português de “Rock Around The Clock”, de autoria de Júlio Nagib, que virou ‘Ronda das Horas’, interpretada pela cantora Heleninha Silveira.
A Columbia, da mesma forma, apostou na música e produziu outra versão com o acordeonista Frontera, também lançada em novembro. As duas gravações, no entanto, não tiveram repercussão porque a juventude queria ouvir a versão mais próxima do original que tinha escutado no cinema.

O estouro de “Rock Around The Clock” detonou o surgimento do rock and roll no país por meio do filme “Sementes de Violência” (“Blackboard Jungle” no original). Incluída na trilha da fita, a música tocava apenas na abertura, durante a apresentação dos créditos, mas o suficiente para agitar os jovens espectadores e produzir grandes confusões nas salas de cinema.
Estreando em São Paulo e Rio de

Janeiro em outubro de 1955, um mês após a morte de James Dean, o maior ídolo da época, o filme trazia para as telas os conflitos de uma juventude que buscava ocupar seu espaço na sociedade. A surpresa e o espanto da juventude diante do filme transformou-se, menos de um ano depois, em explosão incontrolável frente a outro filme, o também clássico “Ao Balanço das Horas”

(“Rock Around The Clock”, no original). Basicamente um filme musical, a fita batizada com o nome do mega-hit de Haley, trazia o próprio cantor e outros intérpretes e personagens de sucesso, como The Platters, Freddie Bell e o DJ Allan Freed, a quem se credita ter cunhado a expressão “rock and roll”. O filme, na verdade, faturava
o sucesso comercial da música e de Bill Haley e amplificava ainda mais a sua explosão inicial.

A situação de “descontrole” da juventude não agradou às autoridades que, em muitos casos, pediram a proibição do filme – entre elas, o governador de São Paulo, Jânio Quadros, segundo registra o livro “Rock Brasileiro, 1955/1965 – Trajetórias, personagens e discografia”, de Albert Pavão. Em seus famosos bilhetinhos, Jânio ordenou ao Secretário de Segurança que “determinasse à polícia deter, sumariamente, colocando em carro de preso, os que promoverem cenas semelhantes; e, se forem
menores, entregá-los ao honrado juiz”. Na seqüência, o Juiz de Menores, Aldo de Assis Dias, baixou uma portaria proibindo o filme para menores de 18 anos, argumentando (com uma irônica precisão) que “o novo ritmo é excitante, frenético, alucinante e mesmo provocante, de estranha sensação e de trejeitos exageradamente imorais”.
Betinho e o seu conjunto


Já o primeiro rock com guitarra surgiu em 1957 com Betinho, tocando uma Fender Stratocaster, em substituição a Gibson que utilizara na gravação do fox ”Neurastênico”, em 1954. “Enrolando o Rock” foi trilha sonora do filme “Absolutamente Certo”, de Anselmo Duarte, com ele, Odete Lara e Dercy Gonçalves, executada “ao vivo” em uma das cenas do enredo.
Agostinho dos Santos
Ainda em 1957, o também cantor popular Agostinho dos Santos emplaca um dos principais sucessos da primeira fase do rock nacional, a versão “Até Logo, Jacaré”. Vertida por Júlio Nagib do original “See You Later, Alligator”, de Bill Haley, a música foi lançada em janeiro, pelo selo Polydor. Em maio do mesmo
ano, Carlos Gonzaga grava “Meu Fingimento”, versão de Haroldo Barbosa para “The Great Pretender”, original do conjunto vocal The Platters. Em outubro, a cantora Lana Bitencourt também grava e faz sucesso com “Little Darling” e, no início de 1958, Bolão e Seus Rockettes registram “Short Shorts”, inaugurando a fase instrumental.
Cauby Peixoto
Neste mesmo também foi gravado o primeiro rock original em português, “Rock and Roll
em Copacabana“, escrito por Miguel Gustavo (futuro autor de “Para Frente Brasil“) e gravada por Cauby Peixoto. Entre 57 e 58, diversos artistas gravaram versões de músicas americanas, como “Até Logo,Jacaré” (“See You Later, alligator”),”Meu Fingimento” (“The Great Pretender” dos The Platters) e “Bata Baby” (Long Tall Sally de Little Richard)Tony Campello e Celly Campello
Outro marco histórico do nascimento do rock nacional é o 78rpm com as músicas Forgive Me/Handsome Boy (vendeu 38 mil cópias), gravado em 1958 pelos irmãos Tony Campello e Celly Campello, vindos do interior de São Paulo, que abriu definitivamente o caminho do disco, dos programas de rádio e televisão e shows.Celly Campello
Tony gravaria mais dois singles até seu álbum em 1959, e Celly estourou em 1959 com “Estúpido Cupido” (120 mil cópias vendidas), chegando a ter boneca própria (com a qual aparece na capa de seu LP “Celly Campello, A Bonequinha Que Canta”).
Os Campello também apresentariam Crush em Hi-Fi na Rede Record, programa totalmente voltado para a juventude, que revelou diversas bandas.Outros programas também surgiram para aproveitar a “febre” como Ritmos para a Juventude (Rádio Nacional-SP), Clube do Rock (Rádio Tupi -RJ) e Alô Brotos! (TV Tupi). Em 1960, surgira até a Revista do Rock.Depois, vieram Sérgio Murilo, Demétrius, Baby Santiago, Wilson Miranda, Ronnie Cord e outros, como Erasmo Carlos (com os Snakes), Eduardo Araújo, Albert Pavão e Renato e Seus Blue Caps, que fizeram a história daquela e das futuras gerações.Entre os clássicos da época, destacaram-se, entre outros, Rock de Morte (Sérgio Murilo), Rock do Saci(Demétrius), Bata Baby (Wilson Miranda), Estou Louco (Baby Santiago), Vigésimo Andar (Albert Pavão), Banho de Lua (Celly Campello), Rua Augusta (Ronnie Cord), Baby Rock (Tony Campello) e Diana (Carlos Gonzaga).
Uma versão instrumental com o pianista Waldir Calmon, incluída em seu disco “Chá Dançante #3”, faria grande sucesso junto ao público adulto. Nos anos setenta, o próprio Bill Haley, em mais uma de suas turnês pelo Brasil – a primeira foi em abril de 1958 – regravou a música com arranjo misturando samba e rock and roll, acompanhado do conjunto paulista Lee Jackson. A maioria dos registros, exceto as gravações de Heleninha Silveira e Frontera, já ganharam versões em formato digital.
Passada a explosão inicial de “Rock Around The Clock” na versão original e no cover de Nora Ney, e com Elvis Presley já entronado como o “Rei do Rock”, outras gravações marcaram os primeiros passos do rock and roll no Brasil. ‘Rock and Roll em Copacabana’, de autoria de Miguel Gustavo, posteriormente conhecido pelo “hino” da Copa do Mundo de 1970, ‘Pra Frente Brasil’, inaugurou o novo gênero musical
com letra em língua pátria. Lançada em 1957, pela gravadora RCA Victor, a música foi cantada por Cauby Peixoto, então o cantor mais popular do país, e recém chegado dos Estados Unidos, onde tentava a carreira com os nomes de Ron Coby e Coby Dijon.
Sem alcançar grande sucesso na época, a letra de Miguel Gustavo descreve a entrada do rock na cena carioca e no Brasil com uma incendiária levada de rhythm’n’blues. “Revira o corpo, estica o braço, encolhe a perna e joga para o ar … Eu quero ver qual é o primeiro que essa dança vai alucinar … E continua a garotada na calçada a se desabafar … Eu vou cantando, até agora não parei nem para respirar”, diz um trecho da letra. Além de “Rock and Roll em Copacabana, Cauby Peixoto ainda gravou
‘”Enrolando o Rock” (1957) e “Mack the Knife” (1960). Nessa mesma época, um grupo de jovens cariocas se reunia em uma esquina do Rio de Janeiro – mais exatamente, no bairro da Tijuca, no cruzamento das ruas Hadock Lobo e Matoso, em frente ao Cine Roxy
– para conversar sobre a nova onda. Os jovens eram Erasmo Carlos, Roberto Carlos, Tim Maia, Jorge Ben e Wilson Simonal, entre outros, que viviam o clima do nascente rock and roll, e iniciavam a construção do que, na década seguinte, desembocou na Jovem Guarda e outros caminhos sonoros. O grupo entrou para a história como a “Turma do Matoso”, imortalizada em música de Tim Maia, batizada com o nome das duas ruas.
Embalados pela influência de Elvis Presley, especialmente, Roberto Carlos, então com 17 anos, e Tim Maia, mais Arlênio Lívio e Wellington formaram Os Sputniks. Em sua curta duração, além do circuito de bailes, o grupo chegou a se apresentar em programas de rádio e televisão. Depois dos Sputniks, Roberto Carlos, com Carlos Imperial, mais Paulo Silvino e outros músicos formaram Os Terríveis. Ao mesmo
tempo, Erasmo Carlos também dava início ao seu conjunto vocal The Snakes, que igualmente acompanhou Roberto Carlos. Nessa época, o futuro “Rei da Jovem Guarda” era apresentado como o “Elvis brasileiro”.
Apesar da reação das autoridades, e do ano de 1957 praticamente sem novidades fonográficas, o rock and roll ganhou corpo com o lançamento, em junho de 1958, do 78rpm com as músicas “Forgive Me” e ”Handsome Boy”. Com letra em inglês, mas de autoria do maestro Mário Gennari Filho e de Celeste Novaes, as músicas eram cantadas, respectivamente, pelos irmãos Tony Campello e Celly Campello, vindos do interior de São Paulo. A partir da entrada dos irmãos Campello em cena, a história do rock
brasileiro passa a ganhar identidade própria.

Nesse ano, surgem os primeiros programas de televisão voltados para o público juvenil, como “Crush em Hi-Fi”, apresentado pelos irmãos Campello. Também despontam os primeiros ídolos “teen”, destacando-se Sérgio Murilo, Demétrius, a própria Celly Campello, e hits históricos, como “Marcianita”, “Banho de Lua” e “Estúpido Cúpido”, entre dezenas de outros. Um pouco depois, em São Paulo, nasce a primeira gravadora nacional de rock and roll, o selo Young, que lança o grupo The Avalons, um dos pioneiros do rock instrumental no país.

Ao contrário dos rebeldes sem causa que causavam furor nos EUA as nossas gravadoras procuravam rapazes de bem e garotas de família para formar o embrião do brasilian rock. Em termos de bom comportamento Neil Sedaka ganhava de 10 a 0 de Chuck Berry… era ele o modelo que a controlada e rebelde “pero no mucho” juventude daqui seguiria; em 1958 surgia a primeira leva legitimamente nacional moldada nesse estereótipo.
Tonny e Celly Campelo (originalmente batizados Sérgio e Célia Campello) lançaram seu primeiro disco, com suas versões/composições Forgive Me –
Perdoa-me e Handsome Boy – Belo Rapaz. Estrearam na extinta TV TUPI de São Paulo e nos dois anos seguintes apresentaram o programa Celly e Tony Em HiFi também conhecido como Crush em HiFi na TV Record. Celly foi considerada a rainha do Rock e Tony era o primeiro rei da primeira geraçào brazuca! Em 1959 participaram do célebre filme Jeca Tatu e em 1960 do Zé do Periquito de Mazzaroppi.
Em 1958 também se formaram os Golden Boys que tiveram participação expressiva na futura Jovem Guarda…mas isto será objeto de outro papo…

Em 1959 a revolução cubana inspirou o batismo de um drink especial: a explosiva mistura de rum (cuba) com coca cola (eua) para competir com o célebre HIFI (High Fidelity – vodka com suco de laranja e depois crush).

Já no final da década de 50 os programas de rádio se alastravam por todo o país. Ritmos do Tio Sam, Midnight Serenade que divulgavam o som pop dos EUA passaram a dividir a audiência. Tudo em AM pois FM no Brasil só na década de 70. Na rádio Record em sampa existiam os programas de Julio Rosemberg, o Carrosel dos Bairros e o Disque Disco interativo por telefone com os ouvintes sob o comando de Miguel Vaccaro. Na Radio Nacional Antonio Aguillar mostrava novas gravações de Elvis Presley no programa
Rítmos Para a Juventude. Na Tupi o saudoso e animal (no bom sentido) Carlos Imperial lançava artistas desconhecidos no programa Clube do Rock.. O DJ Sossego fazia entrevistas com os novos talentos roqueiros no programa 5a. Avenida na Rádio Panamericana, enquanto que na Rádio Mayrink Veiga no Rio, Jair de Taumaturgo apresentava Hoje é Dia de Rock.



O Brasil tinha voltado a ouvir rádio apesar do sucesso da TV…o rádio não era mais o único veículo de comunicação social de massa na época…a TV TUPI inaugurada em 1950 foi a primeira estação de Tv da América do Sul. Toda a revolução que seria detonada na década de 60, já era insinuada no slogan da nova midia:
“Você já ouviu falar… Agora você vai ver televisão!…” Vieram os primeiros programas da época dedicados exclusivamente ao gênero pop. Os Brotos Comandam apresentado por Carlos Imperial na TV Rio era a MTV da época. Mais do que o cinema a televisão ajudou a fomentar a cultura roqueira. Acessórios indispensáveis, Lambrett (uma especie de vespa-scooter) ou Gullivette (uma espécie de mibilete), óculos escuros, cuba libre, camisetas gola canoa, maio mamãe-não-deixa (visto de trás parecia um biquini mas de frente era inteiriço) ou biquinis.

A TV sempre foi o veículo que no Brasil ditou essas e outras modas.A Rua Augusta em Sampa e o Castelinho no Rio viraram a brotolândia, no rock Sinfonia do Castelinho, Sérgio Murilo contava como as coisas rolavam por lá. Eram lugares em que todo mundo ia tomar sorvete,

comprar discos e azarar. Mudaram os “points” mas os costumes permanecem felizmente até hoje.
Só não foi mais rápida a mudança porque a televisão, assim como o carro, eram objetos de consumo limitado às famílias mais abastadas mas os demais aparelhos de conforto e modernidade já invadiam o Brasil do final dos anos 50 (barbeadores elétricos, aspiradores de pó, máquinas de lavar roupa) bem como os enlatados e outras




facilidades tais como supermercados (1953 em Sampa e 1956 Rio) o ditado popular da época era: “Se é bom para os EUA é bom para o brasil ” tudo era imitado.
Se eles tinham Elizabeth Taylor nós tinhamos Tonya Carrero. se Jerry Lewis fazia rir no american way nossos Oscarito e Mazzaroppi reinventavam as comédias nos Estúdios da
Atlântida com suas memoráveis chanchadas, Grande Otelo era o nosso Sammy Davis Jr, assim era óbvio que o rock&roll surgisse aqui como a música pop dominante da década.

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